O número de mortos em resultado do abalo de terra turco subiu para 217, segundo números do ministro do Interior, Idris Naim Sahin. Há mais de mil feridos (1090), alguns em estado considerado grave, o que poderá fazer aumentar o número de vítimas mortais.
O sismo – sentido às 13h41 locais e que atingiu 7,2 na escala de Richter, segundo o instituto americano de geofísica USGS (United States Geological Survey) – teve fortes réplicas, algumas das quais superiores a cinco na mesma escala. Teve epicentro a 20 quilómetros de profundidade e a 16 quilómetros a nordeste da província de Van, perto da fronteira com o Irão.
As réplicas atingiram os seis pontos naquela escala e foram sentidas durante as horas que se seguiram ao principal abalo. Segundo temem as autoridades, é provável que o número de vítimas mortais venha a aumentar nas próximas horas.
É de esperar que o número de mortos na Turquia venha a aumentar, indicaram ainda as autoridades nacionais. Apesar dos esforços das equipas de socorro, muitas vítimas poderão estar debaixo dos escombros.
As piores previsões do USGS já foram superadas, no que diz respeito a perdas humanas. Este instituto previra, inicialmente, entre 500 e mil mortos. O cenário é dantesco: casas e prédios desabaram, em zonas muito povoadas.
A Turquia localiza-se numa região com falhas geológicas e é propenso a este tipo de desastres naturais. Na memória dos turcos estão dois sismos ocorridos em 1999, que provocaram mais de 20 mil mortos. Os mais antigos recordam com certeza o terramoto de 1970, na província de Ktahya, que provocou cerca de mil mortos.
Veja alguns vídeos do sismo:
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