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Síria: atentados das forças rebeldes em Hama e Damasco, bombardeamentos do regime em Hamra

A guerra civil na Síria registou hoje vários episódios de violência. Em Damasco, um atentado suicida de um rebelde matou 50 militares afetos ao regime e quatro civis. Em Hamra, o raide da Força Aérea vitimou pelo menos 20 revoltosos, incluindo o comandante de uma milícia.

Os relatos de hoje apontam para uma intensificação da guerra civil na Síria, com um aumento de incidentes provocados quer por militares do regime, quer por forças rebeldes. O episódio com mais vítimas ocorreu na província de Hama, através de um atentado suicida. Um rebelde fez explodir o veículo onde seguia e matou pelo menos meia centena de militares do regime, segundo o relato do Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH).

A agência oficial Sana adiantou que “um terrorista fez-se explodir no centro” e que houve apenas “dois cidadãos” mortos. Cidadãos que estariam numa base militar, em Sahl al-Ghab, onde se encontram forças militares afetas ao regime do Presidente Bashar al-Assad. Para o OSDH, o atentado foi cometido por “um combatente da Frente Jabhat al-Nusra” e que foram registadas “uma série de explosões”.

A mesma organização não governamental reporta que um outro atentado, em Damasco, terá provocado pelo menos 11 mortos. Um grupo rebelde, o Seif al-Sham, reivindicou a autoria do atentado no bairro de Mazzeh al-Jabal, com um carro armadilhado, como uma “resposta às ações selvagens do regime”. Na televisão oficial, a al-Ikhbariya, as imagens do local da explosão foram acompanhadas com referências à atuação dos “terroristas”.

Por parte do regime, a Força Aérea terá intensificado os raides na província de Idlib. Na cidade de Hamra, os bombardeamentos aéreos terão vitimado mais de 20 rebeldes, incluíndo o líder da Brigada dos Mártires de Idlib, Basil Eissa.

Existem ainda zonas onde o domínio territorial não foi estabelecido por nenhuma das partes em confronto. É o que acontece em Alepo, onde hoje ocorreram tiroteios no bairro de Zahraa e nos acessos ao aeroporto. Citado pela France Press, um morador do bairro narrou as “noites de terror” que se vivem há mais de uma semana: “ouvimos tudo, tiroteios, o disparo de morteiros, explosões. Os combates desta madrugada foram os piores de todos”.

Na cidade de Alepo encontrava-se um dos principais armazéns da organização Crescente Vermelho Árabe da Síria, o qual se incendiou na sequência dos combates, destruíndo alimentos, medicamentos e roupas destinados ao socorro da população.

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