Comissão dos Direitos Humanos acusa exército da Síria e as forças de segurança de terem cometido diversos atropelos aos direitos humanos, numa “crescente militarização”. De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), as violações são “graves” e estão “documentadas”.
Um relatório apresentado pela Comissão dos Direitos Humanos da ONU aponta o dedo ao exército sírio e também às forças de segurança, que são acusadas da prática de atrocidades e atropelos aos direitos humanos, em diversos crimes documentos.
Segundo aquela comissão das Nações Unidas, o “exército da Síria e as forças de segurança” levaram a cabo “ações que foram registadas” e que tinham como vítimas desertores e pessoas inocentes.
Este relatório surge após uma investigação daquela comissão, que entrou no terreno para verificar se a Síria cometia crimes de violação dos direitos humanos. As conclusões apontam nesse sentido e assinalam ainda uma “crescente militarização” que é responsável por repetidas violações de direitos fundamentais.
“A Comissão dos Direitos Humanos está extremamente preocupada com a situação na Síria, que regista um aumento das violações de direitos, num clima de militarização crescente”, o que não está em consonância com o estabelecido entre regime e oposição, no acordo de paz, intermediado por Kofi Annan, emissário da Liga Árabe e da ONU.