Ciência

Sintomas da covid-19 em crianças passam a incluir cefaleias, vómitos e diarreia

A Direção-Geral da Saúde (DGS) atualizou as orientações relativas à covid-19, passando a incluir cefaleias, vómitos e diarreia como sintomas quando são registados nas crianças.

Até agora, a norma da DGS identificava febre, tosse, dificuldade respiratória e alterações do olfato e do paladar como sintomas da covid-19 em crianças.

Isto significa que, quando uma criança que apresentar um conjunto destes sintomas, terá de ser avaliada a hipótese de estar infetada com o novo coronavírus, sendo necessária uma despistagem. Esta necessidade não ocorre quando só é registado um destes sintomas, isolado.

Ao atualizar as orientações, a DGS eliminou o teste de confirmação a ser realizado no final do período de isoolamento, desde que o doente tenha cumprido os critérios de melhoria clínica e o tempo mínimo definido para o seu isolamento.

Quem recuperar da covid-19 e cumprir os critérios de fim de isolamento não precisa de ser testado nos 90 dias subsequentes ao fim do isolamento, a não ser que desenvolva novos sintomas, que seja considerado contacto de alto risco de um caso confirmado nos últimos 14 dias ou que tenha o sistema imunitário comprometido.

Frisando a importância da “atualização permanente da abordagem clínica das pessoas com suspeita e infeção confirmada por SARS-CoV-2”, devido à rápida evolução científica, a DGS indicou ainda que, em doentes internados, passa a ser considerada a administração de Remdesivir nos casos de pneumonia por SARS-CoV-2 e hipoxemia (défice de oxigénio no sangue arterial).

Nos doentes internados com doença grave ou crítica, deve ser considerada a administração de Dexametasona (ou de Metilprednisolona, na sua ausência, sobretudo em idade pediátrica).

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