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“Sinto-me uma empreendedora da política”, revela Cristas

Assunção Cristas está cansada de ver o CDS-PP “em segundo plano” e espera que nas próximas eleições legislativas os centristas possam atingir outro patamar. A líder do CDS-PP explicou ainda que tem conversado com empreendedores portugueses e, nesse sentido, considera-se também ele uma “empreendedora da política”.

“Sinto-me muito uma empreendedora da política. E quero acrescentar mais ao CDS porque acho que o CDS pode ser muito mais para o país”, salientou Assunção Cristas, em entrevista à rádio Renascença e ao jornal Público.

A deputada e líder dos centristas falou ainda sobre o que pretende nas próximas eleições legislativas.

“Quero um Governo de centro-direita. Um Governo que tenha 116 deputados de partidos que se revejam nesse espaço político. Não me conformo com a posição tradicional do CDS, que é sempre estar em segundo plano”, salientou a deputada, que já assumiu estar-se a preparar para ser “primeira-ministra”.

Cristas assume ainda que a sua preocupação face ao momento político atual é perceber “como o CDS encontra para Portugal o caminho que impede de ter derivas extremistas”.

Na entrevista à rádio Renascença e ao jornal Público, Cristas comentou, entre outras coisas, o ato eleitoral que irá decorrer no Brasil, no final de semana.

A líder do CDS-PP assumiu que, se tivesse direito a votar, negava esse direito a si mesma, por não estar convencida com nenhum dos candidatos.

“Entre Bolsonaro e Haddad, escolhia não votar”, revelou Assunção Cristas.

A líder do CDS-PP reforçou a sua ideia.

“Nestas eleições eu não votaria no Brasil”, revelou e justificou a sua opção.

“Não seria capaz de votar num partido que destruiu o sistema democrático brasileiro, que é responsável pelo outro extremismo que está a crescer. Como também, apesar de ser do espaço político de centro direita, não me revejo nos extremismos de Bolsonaro e não seria capaz de votar nele.”

O próximo presidente do Brasil será eleito no final de semana, na segunda volta das eleições.

Jair Bolsonaro é o candidato da extrema-direita pelo Partido Social Liberal (PSL), enquanto que Fernando Haddad concorre mais à esquerda pelo Partido Trabalhista (PT).

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