A Orquestra Sinfónica do Porto visita, na sexta-feira, uma série de obras clássicas e “icónicas” de compositores norte-americanos que refletem vários estilos, do ‘jazz’ ao teatro musical, com o pianista Mário Laginha como solista.
Na apresentação do concerto, marcado para as 21:30, aquela instituição explica que para um “ano dedicado ao Novo Mundo, seria difícil escolher obras mais icónicas”, pelo que a Sinfónica interpreta obras de Aaron Copland (1900-1990), Leonard Bernstein (1918-1990), George Gershwin (1898-1937) e ainda do mexicano Arturo Márquez.
A dirigir o concerto estará Steven Sloane, israelo-americano requisitado no mundo da ópera e que em 2019/20 é o maestro da Sinfónica de Jerusalém, depois de ter passado muitos anos à frente da Sinfónica de Bochum.
O programa abre com a “Fanfarra para o Homem Comum”, peça de Copland que se tornou “um hino para ocasiões solenes, acontecimentos desportivos, filmes e muito mais”.
Composta para marcar a entrada dos EUA na Segunda Guerra Mundial, foi escrita em 1942 e tocada inicialmente pela Sinfónica de Cincinnati, liderada pelo maestro Eugene Goossens.
O título vem de uma expressão usada pelo então vice-presidente norte-americano, Henry A. Wallace, que lançou o “século do Homem Comum”, sendo que a própria fanfarra viria a ser incorporada no quarto andamento da Terceira Sinfonia, que escreveu quatro anos depois.
Depois da “Fanfarra”, chega o teatro musical, com uma ‘suite’ que Bernstein preparou com as “Danças Sinfónicas” que compôs para o musical “West Side Story”, estreado em 1957 para se tornar num dos musicais com maior longevidade na ‘Broadway’ e em digressões internacionais.
Em 1961, Bernstein preparou um arranjo das suas composições, no mesmo ano em que a adaptação para filme recebeu 11 nomeações aos Óscares, que reflete a raiz na música da América Latina, em particular de Cuba e Porto Rico, na inspiração para a obra.
Segue-se a obra que dá título ao concerto, “Rhapsody in Blue”, uma composição de 1924 em que George Gershwin entrega a um piano e banda uma partitura clássica, mas já influenciada pelo jazz e as novas sonoridades que marcaram aquele tempo.
A rapsódia tornou-se, desde então, uma das mais famosas obras clássicas norte-americanas, utilizada de forma recorrente em associação à cidade de Nova Iorque, como no filme de animação “Fantasia 2000” (1999), em “Manhattan” (1979), de Woody Allen, mas também “O Grande Gatsby” (2013), ou noutros contextos, como a cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos de Los Angeles 1984, em simultâneo por 84 pianistas.
Do mexicano Arturo Márquez, “Danzón n.º2” é uma das mais conhecidas obras daquele país, tendo sido escrita para orquestra e com vários solos, para clarinete, oboé, piano, violino ou trompete, entre outros, e já figurou na série da Amazon “Mozart in the Jungle”.
A interpretação mais famosa foi a da Orquestra da Juventude da Venezuela Simón Bolívar, sob a direção de Gustavo Dudamel, mas a estreia remonta a 1994, na Cidade do México, depois de Márquez se ter inspirado num baile em Veracruz.
No domingo, a Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música volta à “Fanfarra”, a “West Side Story” e a “Danzón” pelas 12:00, num concerto comentado por Rui Pereira e orientado para famílias.
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