Os sindicatos de professores encontraram hoje uma “parede de intransigência” nas negociações com o Governo para a recuperação do tempo de serviço, prometendo lutar até ver as suas revindicações atendidas.
Durante cerca de uma hora, dez organizações sindicais estiveram reunidas com responsáveis do Ministério da Educação para voltar a discutir a recuperação do tempo de serviço congelados, com os professores a exigir nove anos, quatro meses e dois dias e a tutela a recusar-se a alterar a sua proposta inicial de devolver dois anos, nove meses e 18 dias.
Em declarações aos jornalistas no final do encontro, o secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, acusou o Governo de intransigência nas negociações, explicando que os sindicatos voltaram a apresentar uma nova proposta.
De acordo com o dirigente sindical, a proposta passava por acrescentar à proposta do Governo uma alínea que permitisse no futuro negociar o tempo e o modo dos cerca de seis anos que os sindicatos acusam a tutela de não os querer contabilizar, conseguindo assim a recuperação dos cerca de nove anos que os professores vêm exigindo.
Mário Nogueira lembrou ainda a proposta de recuperação integral do tempo de serviço tal como aconteceu com os docentes da Madeira que vão recuperar todos os anos congelados num período que termina em 2025.
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