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Sindicato protesta por proibição de falar aos jornalistas no Amadora/Sintra

O Sindicato Independente dos Médicos vai apresentar um protesto à administração do hospital Fernando Fonseca e ao ministro da Saúde por ter sido proibido o acesso à zona exterior da unidade de saúde quando os sindicalistas falavam aos jornalistas.

Em declarações à agência Lusa, o secretário-geral do Sindicato Independente dos Médicos (SIM), Roque da Cunha, disse que vai “apresentar um protesto formal ao conselho de administração do hospital [Amadora/Sintra], com conhecimento ao ministro da Saúde”.

“Foi o único hospital que não permitiu acesso à entrada exterior”, explicou Roque da Cunha, indicando que a unidade alegava que não podiam entrar câmaras de televisão nos “jardins exteriores do hospital”.

O impedimento surgiu quando os dois sindicatos que convocaram a greve nacional de três dias tentavam realizar aos jornalistas um balanço da greve que termina hoje.

As declarações aos jornalistas acabaram por ser feitas junto à portaria exterior do hospital, já fora da unidade de saúde, na via pública.

Os dois sindicatos têm feito balanços da greve na zona exterior de várias unidades de saúde, como o hospital Santa Maria ou o hospital São José, em Lisboa.

“O 25 de Abril foi feito por todos, não foi feito por alguém, nem sequer pelo responsável deste hospital da Amadora, que nem sequer nos deixa ir para o jardim filmar, lamentavelmente. É único hospital em que isso aconteceu, queria aqui manifestar o meu público protesto”, disse Roque da Cunha aos jornalistas, logo nos momentos depois de um segurança o ter impedido de entrar com a imprensa para prestar declarações.

A greve nacional de médicos teve início às 00:01 de terça-feira e termina às 23:59 de hoje, uma paralisação que os sindicatos consideram ser pela “defesa do Serviço Nacional de Saúde”.

A reivindicação essencial para esta greve de três dias é “a defesa do SNS” e o respeito pela dignidade da profissão médica, segundo os dois sindicatos que convocaram a paralisação.

A paralisação nacional afeta sobretudo consultas e cirurgias programadas, estando contudo garantidos serviços mínimos, como as urgências, tratamentos de quimioterapia, radioterapia, transplante, diálise, imuno-hemoterapia, ou cuidados paliativos em internamento.

Lusa

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