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Sindicato dos motoristas de mercadorias garante que vai cumprir serviços mínimos

O Sindicato Independente dos Motoristas de Mercadorias (SIMM) garantiu que vai cumprir os serviços mínimos, apesar de “ainda não saberem quais são” porque as empresas não os comunicaram, disse hoje o presidente, Jorge Cordeiro, à Lusa.

O presidente do SIMM reiterou que, tal como já tinham anunciado, “os serviços mínimos vão ser cumpridos” pelos trabalhadores afetos àquele sindicato.

Hoje de manhã, o advogado do Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP), Pedro Pardal Henriques, disse que os motoristas associados àquela estrutura sindical iam deixar de cumprir os serviços mínimos, acusando o Governo e as empresas de não estarem a respeitar o direito à greve.

“Os trabalhadores estão a ser subornados. Há polícia e Exército a escoltar os camiões. Não foi o sindicato que quebrou os serviços mínimos, mas sim as empresas e o Governo que violaram o direito à greve”, disse Pardal Henriques.

Questionado pelos jornalistas sobre a possibilidade de esta medida provocar a requisição civil, o vice-presidente do sindicato disse que na prática isso já está a ocorrer.

Os motoristas cumprem hoje o primeiro dia de uma greve marcada por tempo indeterminado e com o objetivo de reivindicar junto da Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (Antram) o cumprimento do acordo assinado em maio, que prevê uma progressão salarial.

A greve foi convocada pelo SNMMP e pelo SIMM, tendo-se também associado à paralisação o Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos do Norte (STRUN).

O Governo decretou serviços mínimos entre 50 por cento e 100 por cento e declarou crise energética, que implica “medidas excecionais” para minimizar os efeitos da paralisação e garantir o abastecimento de serviços essenciais como forças de segurança e emergência médica.

Hoje o executivo liderado por António Costa está a avaliar o cumprimento dos serviços mínimos decretados, que variam entre os 50 por cento e os 100 por cento, e está preparado para aprovar, através de Conselho de Ministros eletrónico, a requisição civil. No entanto, esta manhã, o primeiro-ministro destacou que a greve dos motoristas está a decorrer com normalidade estando a ser cumpridos os serviços mínimos e descartou, para já, haver necessidade de decretar a requisição civil.

António Costa advertiu ainda, no domingo, que as forças de segurança foram instruídas para assegurar o “devido sancionamento” em caso de incumprimento de uma eventual requisição civil, apelando para que impere o “bom senso”.

Lusa

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