Sindicato dos Farmacêuticos avança para três dias de greve

O Sindicato Nacional dos Farmacêuticos (SNF) apresentou hoje no Ministério da Saúde um pré-aviso de greve para os dias 28, 29 e 30 de maio, referindo que após negociações “nada foi feito” e que falta legislação essencial.

“Passados 14 meses sobre o fim das negociações que permitiram a criação da Carreira Farmacêutica, oito meses sobre a sua publicação em Diário da República e dois meses sobre o término do prazo legal previsto para que toda a legislação acessória (Acordo Coletivo de Trabalho para os CIT, Avaliação de desempenho, Recrutamento e Progressão na carreira, Internato), necessária à sua regulamentação, fosse implementada, nada foi ainda feito”, disse à Lusa Henrique Reguengo, presidente do SNF.

Segundo o sindicalista, os documentos que faltam negociar “são essenciais”, considerando que sem a regulamentação acessória “nada funciona”.

“Como é que se pode resolver as questões da avaliação ou do internato se nada está regulamentando? Tudo o que permite a progressão de carreira funcionar não existe neste momento”, salientou.

O sindicalista acrescentou que tem efetuado diversos pedidos para se iniciar o processo, o que não aconteceu até ao momento.

“O SNF teve conhecimento de que o Ministério da Saúde continua sem luz verde por parte do Ministério das Finanças para proceder a todo este processo”, salientou.

O SNF refere que a greve está convocada para os dias 28, 29 e 30 de maio, explicando que os serviços mínimos previstos na lei vão ser assegurados.

“Esperamos uma adesão muito forte à greve, porque as pessoas tinham legítimas expectativas, depois das negociações, que as coisas funcionassem e depois verificaram que nada avança. É uma grande frustração e avançar para a greve é já uma posição de desespero, pois não temos mais mecanismo nenhum”, disse Henrique Reguengo.

O presidente do SNF salientou que o objetivo da greve é conseguir voltar à mesa das negociações, de modo a conseguir resolver os problemas.

“Queremos negociar, mas as negociações não podem ser iguais. Não podem ser só promessas, queremos trabalho concreto, até porque não existe nenhum motivo para que a maioria dos diplomas não sejam resolvidos de forma célere”, concluiu.

Lusa

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