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Sida: um só comprimido diário para combater a doença é aprovado nos Estados Unidos

comprimidos v2O Stribild, um comprimido que combina dois fármacos, foi aprovado pelo regulador dos EUA para “simplificar os tratamentos” de combate à sida. É, ainda, um primeiro passo para a conceção de genéricos que possam ser distribuídos em países com menores possibilidades económicas.

A FDA, o regulador norte-americano dos medicamentos, aprovou o Stribild como fármaco de combate à sida. Este comprimido combina duas substâncias que são utilizadas na moderação de enzimas que ajudam o VIH a propagar-se. A grande vantagem é a simplificação do tratamento, que pode ser resumido a um comprimido por dia.

“Através da pesquisa continuada e do desenvolvimento de medicamentos, o tratamento para os infetados com VIH tem evoluído de múltiplos comprimidos para apenas um comprimido”, resumiu o diretor do departamento de Produtos Antimicrobiais da FDA para avaliação de medicamentos, Edward Cox, citado pela AFP.

O Stribild, fabricado pela Gilead Sciences (EUA), passou os testes que envolveram mais de 1400 pacientes, mostrando uma eficácia superior à de outras duas combinações de tratamentos. Em nove de dez pacientes, o VIH foi reduzido a níveis indetetáveis após 48 semanas.

O regulador alerta para a existência “leve ou moderada” de efeitos secundários, nomeadamente enjoo e diarreia, e adianta que serão precisos mais estudos para determinar a segurança do consumo deste fármaco por crianças e mulheres, bem como para detetar eventuais interação com outras substâncias.

Além de simplificar o tratamento, a criação de único comprimido tornará o combate à sida mais barato, tanto mais que os maiores surtos desta doença ocorrem em regiões de elevada pobreza, como na África subsariana.

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