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Sequestro de computadores: Estado é o novo alvo dos hackers

Os computadores e servidores do Estado são os novos alvos preferenciais dos piratas informáticos. Os ataques de cibersequestro são mais frequentes e os resgastes pedidos nunca ficam por menos de 500 euros, revelou o coordenador do Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS).

O crime é fácil de resumir: os piratas informáticos enviam malware (através de email) para os computadores e servidores de organismos públicos e, caso consigam aceder aos mesmos, tomam o controlo do aparelho e exigem um resgate para ‘devolver’ as funcionalidades.

De acordo com José Carlos Martins, coordenador do CNCS, são cada vez mais frequentes as tentativas de cibersequestro sobre os sistemas do Estado.

“Os computadores são tornados reféns para conseguir dinheiro”, salientou o responsável.

Os emails são enviados “de forma indiscriminada”, mas baseadas nos dados que se encontram disponíveis.

“Por norma, os piratas informáticos procuram acesso a dados pessoais do utilizador do computador, para tentarem o acesso às suas contas bancárias”, acrescentou José Carlos Martins.

Falhando esse acesso, os hackers imobilizam o sistema, exigindo depois um resgate para libertar o computador.

O Estado tem uma política de não negociar com piratas informáticos, até porque o CNCS dispõe de meios técnicos e humanos para libertar os “reféns”, mas o coordenador salientou que os resgates exigidos nunca são inferiores a 500 euros.

E há ainda o problema da confiança: como acreditar que um hacker que ‘aprisionou’ um computador o vai libertar quando receber o dinheiro e não exigir um segundo resgate?

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