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Senegaleses escolhem hoje Presidente para os próximos cinco anos

Mais de 6,6 milhões de senegaleses são hoje chamados às urnas para escolher o Presidente do país para os próximos cinco anos, com o atual chefe de Estado, Macky Sall, a partir como favorito na corrida eleitoral.

Além de Macky Sall, quatro candidatos da oposição vão disputar a liderança daquele país da África Ocidental com 15,8 milhões de habitantes e que nunca foi palco de um golpe de Estado.

Em 14 de janeiro, o Conselho Constitucional senegalês anunciou ter aceitado as candidaturas de Macky Sall; do ex-primeiro-ministro Idrissa Seck; do deputado Ousmane Sonko, figura relevante da oposição; do candidato do Partido da Unidade e da Liberdade (PUR), El Hadji Issa Sall, e de um candidato próximo do ex-Presidente Abdoulaye Wade (2000-2012), Madicke Niang.

A nota ficou marcada pela rejeição das candidaturas de dois dos principais rivais do Presidente em exercício: Karim Wade – filho do ex-Presidente Abdoulaye Wade – e Khalifa Sall, dissidente do Partido Socialista e ex-presidente de Dacar, que viram as suas candidaturas às presidenciais serem rejeitadas por condenações judiciais.

Situado junto ao oceano Atlântico, o Senegal tem uma população de 15,8 milhões de pessoas com uma média de idades de 19 anos.

O mandato de Macky Sall ficou marcado por um crescimento económico e pelo desenvolvimento de infraestruturas, embora as deficiências nos serviços básicos tenham sido motivo de protesto por parte dos senegaleses.

Segundo o Banco Mundial, a economia do Senegal tem vindo a apresentar um crescimento regular nos últimos anos, tendo, em 2017, registado um aumento de 7,2 por cento, ficando acima dos 6 por cento pelo terceiro ano consecutivo. Este crescimento foi potenciado por um plano de desenvolvimento que “impulsionou o investimento público e a atividade do setor privado”.

Durante o atual mandato, Macky Sall focou-se na construção de infraestruturas como um novo aeroporto internacional, a construção de estradas e de uma ligação ferroviária entre Dacar e a nova cidade de Diamniadio. Ainda assim, as deficiências em serviços primários, como a saúde e a educação, levaram à existência de várias greves e manifestações.

Com os últimos dados a apontarem para uma taxa de desemprego de 15,7 por cento e uma taxa de pobreza cifrada em 47 por cento, o estes serão alguns dos desafios que o vencedor das eleições de hoje terá de enfrentar.

Antiga colónia francesa, o Senegal obteve a sua independência em abril de 1960.

Lusa

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Lusa
Etiquetas: Eleições Senegal

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