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“Sem corrupção, Portugal seria como a Finlândia”, diz Marinho e Pinto

Marinho e Pinto aproveitou o relatório europeu sobre a corrupção para novo ataque à classe política nacional, lembrando que Portugal podia ser tão avançado como a Finlândia.

Partindo das críticas feitas pelo Grupo de Estados Contra a Corrupção (Greco), o organismo do Conselho Europeu que classificou Portugal como “globalmente insatisfatório” no combate à corrupção, o eurodeputado acusou os ‘outros’ políticos de empurrarem o problema para a justiça, mudando tudo para que tudo fique na mesma.

“O grande problema da corrupção é pretender encontrar uma solução no quadro judicial. Só pode haver verdadeiramente uma solução para o problema da corrupção no plano político”, começou por enquadrar o fundador do PDR, numa entrevista ao i.

“Infelizmente, os partidos políticos dominantes e os dirigentes políticos não estão interessados em fazer o debate e empurram para a justiça”, acusou Marinho e Pinto.

Lembrando que “a justiça não tem capacidade para resolver este problema”, o ex-bastonário da Ordem dos Advogados realçou também que as “motivações partidárias” desviam o debate político sobre a corrupção da intenção de resolver efetivamente o problema.

É o que “está a acontecer agora”, mais uma vez, insistiu.

Marinho e Pinto citou ainda o vice-presidente do Banco Mundial, recuperando uma afirmação com cerca de dez anos: “Se não fosse a corrupção, Portugal poderia estar num plano de desenvolvimento ao nível do da Finlândia ou de outros países do norte da Europa. E não está. Estamos sempre atrasados, sempre na cauda”, lamentou.

“É preciso vontade política, mas todos empurram o problema da corrupção com a barriga para a justiça”, concluiu Marinho e Pinto.

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