A seleção de futsal começa amanhã a disputar a fase final do Mundial de futsal perante uma Líbia “combativa, extremamente aguerrida e com qualidade”, como descreve o selecionador Jorge Braz. Nada que abale a confiança do grupo: “estamos mais do que preparados”.

A seleção nacional defronta amanhã, às 12h00, a Líbia, na primeira jornada da fase final do Mundial de futsal. Na antevisão à competição, feita para o site da Federação Portuguesa de Futebol, o selecionador Jorge Braz deixou elogios ao adversário, mas salientou que a equipa tem é de preocupar-se em manter “a sua qualidade e identidade”.

“A seleção está preparada. Fizemos o trabalho que tínhamos a fazer, reativámos o ‘chip’ e a nossa identidade. Mais do que uma seleção, está uma equipa constituída. Se somos uma equipa, estamos mais do que preparados”, adiantou.

O primeiro adversário no grupo C será uma Líbia “combativa, extremamente aguerrida e com qualidade”, no entender do selecionador: “se conseguir ter pequenos momentos de sucesso ao longo do jogo, vai criar-nos muitas dificuldades. Se os deixarmos crescer, mostrar a sua qualidade e organização, então teremos muitos problemas, até porque os líbios estão habituados a grandes lutas e se as coisas começarem a correr a seu favor, então tornar-se-ão extremamente complicados. Se tivermos qualidade constante e não permitirmos esses momentos, estou certo que terminaremos a primeira jornada com três pontos”.

No mesmo grupo, Portugal vai depois defrontar o Japão, domingo (12h00), e o Brasil, na próxima quarta-feria (10h00). A preocupação não deve ser com os adversários, mas com a exigência da própria seleção nacional. “Estamos cá merecidamente e tivemos momentos de excelência para chegar até à Tailândia. Agora, sabemos que essa excelência terá de subir alguns degraus, de acordo com a exigência que a fase final de um Campeonato do Mundo exige. O importante é pôr em prática aquilo que trabalhámos e cada um preocupar-se com as suas tarefas”, explicou Jorge Braz.