A juíza Margarida Gaspar decidiu alterar a medida de coação em relação aos seis elementos da claque No Name Boys, suspeitos de tentarem matar um homem alegadamente pertencente à Juventude Leonina, claque do Sporting.
Os seis suspeitos em questão estavam em prisão preventiva no estabelecimento Prisional de Lisboa e foram detidos no âmbito da ‘Operação Sem Rosto’ e vão ficar a aguardar julgamento em prisão domiciliária.
De acordo com a mesma publicação, o juiz João Bártolo deixou em aberto a possibilidade de os arguidos aguardarem julgamento em prisão domiciliária, com pulseira eletrónica, caso os serviços de reinserção social do Ministério da Justiça dessem um parecer favorável.
Após a visita a todas as casas dos suspeitos, para verificar se as mesmas tinham um sistema capaz para o funcionamento das pulseiras eletrónicas, bem como condições de salubridade, água e luz, os serviços do Ministério da Justiça deram um parecer favorável à saída dos seis suspeitos da prisão, com o Ministério Público a ter a mesma opinião.
Os suspeitos devem sair do estabelecimento Prisional de Lisboa ainda esta quarta-feira.
De acordo com a PSP, os crimes dos membros dos No Name Boys eram realizados em recintos desportivos ou muito próximo deles e tinham como alvos adeptos de clubes rivais.
A PSP também indicou que foram encontrados documentos sobre jornalistas, dirigentes de clubes e comentadores de televisão.
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