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Seguro exige “respostas concretas” e não as “palavras” ou “intenções” de Portas sobre baixa do IRS

antonio jose seguroO secretário-geral do PS, António José Seguro, comentou a ideia de baixar o IRS defendida pelo ministro Paulo Portas: “costuma dizer-se que ‘de intenções está o inferno cheio’, o que é preciso são soluções e respostas concretas”. “O que neste momento se exige são respostas e não palavras”, reforçou.

António José Seguro não dá importância às “palavras” de Paulo Portas. Depois do ministro dos Negócios Estrangeiros ter revelado que, na moção que vai levar ao congresso do CDS, defende um “desagravamento fiscal em sede de IRS” ainda nesta legislatura, Seguro garantiu que “o que neste momento se exige são respostas e não palavras”.

“Costuma dizer-se que ‘de intenções está o inferno cheio’”, comentou o líder socialista, à saída de um encontro (em Lisboa) com Martin Schulz, presidente do Parlamento Europeu, exigindo que haja medidas e não apenas propostas: “o que é preciso são soluções e respostas concretas. É isso que o Governo tem que fazer”.

Como exemplo de “respostas”, Seguro destacou as medidas que o PS apresenta para serem incluídas no Orçamento Retificativo, como “pagar a tempo e horas o subsídio de férias aos funcionários públicos”, descer a taxa do “IVA da restauração de 23 para 13” por cento e assegurar a hipótese de “os desempregados que não tenham rendimentos poderem ver prolongado por seis meses o subsídio social”.

“São três exemplos concretos de propostas que ajudam a minorar as dificuldades dos portugueses”, considerou o secretário-geral do PS, só que não foram aceites por PSD e CDS: “a maioria chumbou”.

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