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Segurança: Criminalidade diminui, violência doméstica aumenta

Relatório Anual de Segurança Interna relativo a 2010 revela que a criminalidade diminuiu, ao contrário da criminalidade violenta e da violência doméstica.

Segundo este relatório, há mais casos de violência doméstica comunicados às forças de segurança: 31 235 crimes reportados e 692 denúncias, o que representa mais dois por cento, em comparação com o ano de 2009.

As forças de segurança mostram indicadores contrários: a Guarda Nacional Republicana assinala um avanço de 10,4 por cento de casos, enquanto a Polícia de Segurança Pública registou uma quebra de 2,7 pontos percentuais.

O agressor-tipo é homem, com mais de 25 anos (88 por cento), enquanto a vítima mais comum é mulher (82 por cento), sendo que oito por cento têm menos de 16 anos. As regiões com maior incidência são Lisboa, Porto, Setúbal, Aveiro e Braga.

No entanto, há outro dado que convém destacar: de 2008 para 2009, o crescimento de violência doméstica fora muito superior, na ordem dos 10 por cento.

Já no que diz respeito à criminalidade, assinala-se um decréscimo muito ligeiro, que não supera os 0,6 por cento. No entanto, esta percentagem aparentemente irrisória representa menos 2458 crimes praticados.

Tendência inversa verifica-se na criminalidade violenta. Ou seja, há menos crimes, mas os que persistem são mais graves. Em 2010, as autoridades registaram 24 mil crimes, mais 1,2 por cento do que no ano anterior. Os primeiros três meses de 2011 acentuam este aumento da criminalidade violenta.

O Relatório Anual de Segurança Interna foi apresentado nesta quinta-feira, pelo ministro da Administração Interna, Rui Pereira, em conferência de Imprensa.

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