Motociclismo

Segundo treino no Japão foi o melhor para Jorge Lorenzo desde a lesão em Assen

Jorge Lorenzo cumpre no Japão o seu 200º Grande Prémio no MotoGP, e a segunda sessão de treinos realizada hoje foi, para o espanhol da Honda, a melhor desde que se lesionou em Assen.

O piloto de Maiorca lesionou-se numa queda sofrida em treinos para o Grande Prémio da Holanda, e desde então a sua temporada, que já não estava a correr muito bem, tem piorado.

Lorenzo chegou a falhar quatro corridas e desde que regressou à competição não terminou uma prova acima do 14º lugar. Nas sessões de treinos tem também estado regularmente abaixo do top dez.

Agora em Motegi o espanhol da Honda fez pequenos progressos, ainda que terminando o dia com o 17º tempo, apenas à frente de seis pilotos e a quase dois segundos do melhor tempo. Algo que Lorenzo atribui à decisão de reverter a sua moto para o chassis que utilizou pela última vez no Grande Prémio de França.

“Depois da Tailândia optei por regressar ao chassis anterior, que levei a Le Mans. Devo dizer que foi a melhor sessão desde que me lesionei em Assen. O problema foi que não consegui melhorar com os pneus macios. Apenas baixei quatro décimas de segundo”, referiu o maioquino.

Jorge Lorenzo queixou-se das dificuldades sentidas em lidar com a Honda # 99 apesar de sentir melhorias no seu desempenho: “Estou um pouco mais perto dos melhores, e quando os mais rápidos me passam consigo manter-me na esteira deles um pouco mais tempo. O mais importante agora é que temos de melhorar as vibrações que sinto na frente da moto”.

O espanhol admite no entanto que vai precisar de um ‘milagre’ para subir na classificação; “A realidade é que nada é novo, por isso temos de lidar com o antigo. A única coisa que posso tentar é com coisas que já experimentamos antes. Nada é novo. Encontrar a chave para o problema será um ‘milagre’. Tem a ver com pequenas coisas”.

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