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Segundo homem acusado de partilhar vídeo do ataque na Nova Zelândia

Um homem de 44 anos tornou-se hoje o segundo acusado de partilhar o vídeo do ataque às duas mesquitas de Christchurch, na sexta-feira, transmitidas em direto pelo atacante na rede social Facebook, noticiou hoje a agência AFP.

Philip Arps foi detido na terça-feira, quatro dias após o ataque que provocou 50 mortos e vários feridos.

Segundo a France-Presse (AFP), Philip Arps foi acusado de divulgar conteúdo censurável e colocado em prisão preventiva. O homem deverá comparecer novamente em tribunal a 15 de abril.

Philip Arps já tinha chamado a atenção das autoridades para o simbolismo associado à sua empresa de isolamento em Christchurch.

O logótipo de cor de fogo desta empresa, chamada Beneficial Insulation, lembra o “Sol Negro”, símbolo esotérico ligado ao nazismo, indica a AFP.

Este símbolo místico nazi aparece também na capa do manifesto intitulado “A grande substituição” que o australiano Brenton Tarrant divulgou antes de cometer o ataque na sexta-feira.

Também um jovem de 18 anos foi acusado na segunda-feira por um tribunal neozelandês de distribuir imagens do ataque às duas mesquitas de Christchurch transmitidas em direto pelo atacante no Facebook.

O tribunal de Christchurch aceitou manter o anonimato do jovem, também acusado de ter publicado uma fotografia da mesquita Al-Nur, em Christchurch, com a menção “alvo atingido”. O jovem deverá comparecer novamente em tribunal a 08 de abril.

Outras duas pessoas permanecem sob custódia policial, incluindo o autor do massacre, o australiano Brenton Tarrant, de 28 anos, detido depois de ter sido acusado de homicídio, no sábado.

No domingo, a primeira-ministra neozelandesa afirmou que pretende discutir com a rede social Facebook a transmissão de vídeos em direto, após a transmissão do ataque que causou 50 mortos.

A rede social afirmou que nas primeiras 24 horas removeu 1,5 milhões de vídeos com a gravação em direto do ataque.

Brenton Tarrant, um australiano nacionalista branco, é o suposto responsável pelos ataques às mesquitas Al-Noor e de Linwood, na sexta-feira, que fizeram 50 mortos e quase meia centena de feridos.

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