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Segundo dia de greve dos mestres da Soflusa com adesão total

A adesão ao segundo dia de greve dos mestres da Soflusa é total disse hoje Carlos Costa do Sindicato dos Transportes Fluviais, Costeiros e da Marinha Mercante (STFCMM).

“A adesão é de 100 por cento. Está tudo parado”, disse à Lusa o dirigente do STFCMM sublinhando que os mestres da Soflusa, empresa de transporte fluvial que garante transporte de passageiros entre Lisboa e a margem sul do rio Tejo, estão em luta pelo cumprimento do acordo de valorização salarial.

Na segunda-feira cumpriu-se o primeiro dia de greve em que a “paralisação também foi total” acrescentou Carlos Costa referindo que o contacto que foi estabelecido com a administração “não trouxe nada de novo”.

“Sabemos que nestes dias de greve não costumam acontecer iniciativas no quadro da negociação, mas estamos sempre esperançados que o Governo ou o conselho de administração tragam alguma solução”, disse ainda o dirigente sindical.

O STFCMM espera que o terceiro dia de greve, que vai ser cumprido na quarta-feira, venha a ter uma “adesão de 100 por cento, como nos dias anteriores” e só depois vão eventualmente ser decididas novas formas de luta.

“Fala-se disso, mas primeiro a Comissão de Mestres e o sindicato têm de fazer reuniões e só depois é que se tomam decisões, mas fala-se de novas iniciativas”, adiantou.

No primeiro dia da greve, que se estende até quarta-feira, registou-se uma adesão de 100 por cento dos mestres, ou seja, os 18 profissionais que se encontram no ativo (sendo que seis estão de baixa), de acordo com o STFCMM.

Em causa está o cumprimento do acordo estabelecido em 31 de maio com a administração e o Governo, de aumento do prémio de chefia, em cerca de 60 euros, que dizem ter sido “suspenso”.

Na segunda-feira a empresa desmentiu esta situação, numa resposta escrita enviada à Lusa, garantindo que “estão a decorrer reuniões com os sindicatos para a sua efetivação”.

Segundo a página da Soflusa, apenas estão previstos para os três dias de greve os serviços mínimos decretados pelo Tribunal Arbitral, de quatro carreiras (00:30 e 05:05 no Barreiro, no distrito de Setúbal, e 01:00 e 05:30, no Terreiro do Paço, em Lisboa).

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