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Secretário-executivo da CPLP presente na posse do novo Presidente do Brasil

O futuro secretário-executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Francisco Ribeiro Telles, vai participar na cerimónia de posse do próximo Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, a 01 de janeiro, disse à Lusa fonte do gabinete do diplomata português.

“Houve um convite ao secretário-executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa para estar presente na cerimónia de tomada de posse do Presidente do Brasil e o secretário-executivo vai participar na cerimónia”, adiantou a mesma fonte da embaixada de Portugal em Roma, onde Ribeiro Telles está colocado.

A cerimónia de posse de Francisco Ribeiro Telles como secretário-executivo da CPLP decorrerá no próximo dia 15, mas o responsável só assumirá o cargo a partir de 01 de janeiro, dia em que estará em Brasília, naquele que deverá ser o primeiro ato público em que participa nas novas funções.

Ribeiro Telles sucede à são-tomense Maria do Carmo Silveira, cujo mandato de dois anos termina a 31 de dezembro, e foi eleito na XII cimeira da CPLP, que decorreu na ilha do Sal, Cabo Verde, em julho passado.

No final de novembro, o chefe de Estado português, Marcelo Rebelo de Sousa, anunciou que, em princípio, irá à posse de Jair Bolsonaro como Presidente do Brasil, no dia 01 de janeiro, em Brasília.

“Estou esperando o convite, porque eu, em princípio, vou à posse, no dia 01 [de janeiro]”, afirmou o Presidente da República, adiantando: “Eu vou mais cedo, no dia 30 [de dezembro]”.

No dia 29 de outubro, um dia após a eleição de Jair Bolsonaro, Marcelo Rebelo de Sousa defendeu que Portugal e o Brasil “têm de se dar bem” e disse esperar “um trabalho em conjunto a nível de chefes de Estado” durante o mandato do novo Presidente brasileiro.

O candidato de extrema-direita Jair Bolsonaro, de 63 anos, capitão do Exército brasileiro na reforma, filiado no Partido Social Liberal (PSL), foi eleito o 38.º Presidente da República Federativa do Brasil, com 55,1 por cento dos votos, na segunda volta das eleições presidenciais brasileiras, no dia 28 de outubro.

O seu adversário, Fernando Haddad, candidato do Partido dos Trabalhadores (PT), obteve 44,9 por cento dos votos, e a abstenção registada foi de 21,3 por cento, num universo de cerca de 147,3 milhões de eleitores inscritos, de acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral do Brasil.

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