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Secretário de Estado diz ser “totalmente falso” que taxas moderadoras afastem as pessoas dos médicos

“É totalmente falso” afirmar que o aumento das taxas moderadoras afastou as pessoas dos cuidados de saúde, argumentou o secretário de Estado Fernando Leal da Costa, para quem essa alegação, que havia partido da DECO, “não tem pés nem cabeça”.

As estatísticas demonstram que o Serviço Nacional de Saúde tem tido menos ‘procura’ desde que o Governo aumentou as taxas moderadoras, mas o secretário de Estado de Estado Adjunto do ministro da Saúde considera “totalmente falso” traçar essa relação: “afirmar que vão menos pessoas ao médico por causa das taxas moderadas e que os mais pobres não vão lá porque não têm dinheiro para pagar é totalmente falso. Essa é uma daquelas afirmações que não têm pés nem cabeça”.

Fernando Leal da Costa, que respondia às criticas da Associação de Defesa dos Direitos do Consumidor (DECO), puxou também de estatísticas para salientar que “o número de consultas está a aumentar”, reforçando não existir “nenhuma evidência” que sustente a crítica de que o aumento das taxas tem dificultado o acesso das pessoas aos cuidados de saúde, tanto mais que também “aumentou o número de pessoas isentas de taxas moderadoras por circunstâncias que têm a ver com o rendimento económico”.

“É um facto inelutável. Neste momento já temos, seguramente, mais 830 mil pessoas isentas de taxas do que estavam no regime anterior”, reforçou o governante, para quem essa estatística também pode aumentar, “à medida que mais pessoas vão tendo isenção”. Outro facto realçado por Fernando Leal da Costa foi a diminuição de “algum excesso de procura nos serviços de urgência” hospitalares, contrabalançado com “um aumento das consultas programadas”.

O governante, que foi a Baião inaugurar o novo centro de saúde, orçado em dois milhões de euros, rejeitou assim as críticas da DECO, depois da dirigente Ana Fialho ter afirmado que o aumento das taxas moderadoras tem tido “algumas consequências imediatas”, visíveis no facto de algumas pessoas terem deixado de recorrer ao Serviço Nacional de Saúde.

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