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Seca obriga EDP a parar algumas centrais elétricas

Portugal vive um período de seca e os níveis de água nas albufeiras das barragens estão a obrigaram a uma gestão cuidada no que toca à produção energética.

O jornal Eco, que cita uma fonte oficial da EDP, revela que “a elétrica nacional tem seis albufeiras sob gestão ‘prudente’, sendo que duas delas estão mesmo paradas, por causa da seca”.

Numa altura em que também a produção hídrica sofreu uma quebra de 40 por centro face ao ano passado, a EDP viu-se forçada a parar a produção energética na central de Vila-Tabuaço, no rio Távora, e na central de Santa Luzia.

A prioridade é o consumo humano

“Dado o reduzido armazenamento e a existência de uma captação de água para consumo humano, a EDP decidiu deixar de explorar esta albufeira enquanto se mantiverem as atuais condições”, disse fonte oficial da elétrica ao jornal Eco.

Face à seca, a prioridade passa a ser o consumo humano; cenário que, aliás, está previsto nos contratos de concessão, onde estão fixados “limites (máximos e mínimos) de exploração das diversas albufeiras, bem como eventuais condicionantes”.

“Na exploração das suas albufeiras, a EDP considera todas estas limitações contratuais, bem como eventuais pedidos e/ou necessidades de outras partes interessadas, como, por exemplo, Câmaras Municipais, empresas de abastecimento de água e Proteção Civil”, revela ainda fonte da EDP.

Em gestão estão as albufeiras de Guilhofrei, Carrapatelo, Aguieira/Raiva e Belver.

Nos últimos tempos, sucedem-se anúncios a sensibilizar para a importância da poupança de água.

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