Sebastien Ogier confirmou o seu domínio no Rali de Portugal com a sua terceira vitória no campeonato do Mundo deste ano e também o triunfo na ‘Power Stage’. A classificativa que conclui as provas da competição e distribui seis pontos suplementares aos três mais rápidos.
Partindo para o último dia da prova com mais de meio minuto de vantagem, o francês da Volkswagen sabia que a atitude mais acertada seria gerir a diferença para o segundo classificado, que antes das últimas quatro especiais do rali era o seu companheiro de equipa Jari-Matti Latvala.
Os Polo R WRC tinham provado ser razoavelmente fiáveis ao longo do avento, e apesar da perda da direção assistida no carro de Andreas Mikkelsen no primeiro dia nenhum dos três Volkswagen oficiais tinham dado mais problemas até então.
Só que até à bandeirada de xadrez a corrida não acaba, e Latvala acabou por perceber isso quando começou a ter problemas de transmissão no seu Polo logo na primeira classificativa do dia.
O receio de que tal se repetisse no carro de Ogier levou o líder a ser ainda mais cauteloso, mas não evitou que o seu companheiro de equipa perdesse a segunda posição da classificação geral para Mikko Hirvonen, que acabou assim por garantir um terceiro lugar que limitou os danos à Citroen, depois dos problemas que tinham afastado Dani Sordo da luta pela vitória.
Só na assistência, após as primeiras passagens pelos troços de Silves e Almodovar foi possível reparar os problemas no Volkswagen de Latvala e permitir que o finlandês levasse o segundo Polo oficial até ao fim no último lugar do pódio, assinando mesmo o segundo melhor tempo na penúltima classificativa do rali.
Todos estes problemas foram aproveitados por Mads Ostberg para se impor em três especiais e recuperar até à oitava posição, limitando os danos causados pelo acidente do primeiro dia.