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Sebastien Loeb quer fazer melhor em Montalegre do que em Barcelona

A segunda posição de Sebastien Loeb na primeira prova do Campeonato do Mundo de Ralicross (World RX) em Barcelona não foi o que o francês pretendia, pelo que no próximo fim de semana em Montalegre quer fazer melhor.

O resultado em Barcelona foi melhor do que a exibição de Loeb, onde teve dificuldades em ter acesso à final, ainda que esta lhe tenha sido favorável, com a subida ao pódio, ficando logo atrás do vencedor, Johan Kristofferson.

Também é verdade que os Peugeot 208 WRX se mostraram competitivos, e tanto o ex-campeão do Mundo de ralis como o seu companheiro de equipa Timmy Hansen estiveram em destaque, com o sueco a ser apenas travado por um problema elétrico quando liderada.

A segunda posição alcançada por Sebastien Loeb na prova catalã deixa a equipa bastante otimista para a ronda portuguesa do World RX, já que após a prova de Barcelona os Peugeot regressaram a Versailles (França) e foram inteiramente revistos para permitirem aos seu pilotos obterem bons resultados em Montalegre.

Loeb, é sexto no campeonato, imediatamente à frente de Hansen, e o Team Peugeot é terceiro no campeonato de equipas, daí que a intenção seja melhorar esse pecúlio, que é modesto para os objetivos ambiciosos de lutar pelo título.

Por um lado, tivemos um bom resultado em Barcelona, mas, por outro, isso não significou muito porque os pontos ganhos nas mangas de qualificação não foram suficientemente bons. Por essa razão, espero que possamos fazer melhor em Portugal. Há mais terra, é mais escorregadio, há também um risco de chuva, algo que já vivemos em Barcelona, pelo que estamos bem preparados para essa possibilidade”, começa por referir Loeb em vésperas da ronda portuguesa do World RX.

Apesar de prudente e alertado pela as condicionantes de Montalegre, o piloyo francês tem grandes expetativas para a prova do próximo fim de semana: “Vai ser interessante ver o quão competitivo é o carro em condições diferentes. No ano passado mostrou ser, geralmente, bastante competitivo quando havia muita aderência, mas menos quando o piso estava mais solto. A condução em terra solta não é novidade para mim, mas não se pode comparar um carro de ralis com um do ralicross; é uma experiência totalmente diferente. Há que tirar o máximo partido do que se tem nesse preciso momento”.

Também Timmy Hansen se mostra entusiasmado por correr em Portugal, até porque, sublinha, adora Montalegre, embora reconheça que “foi um dos circuitos em que” teve “mais dificuldades de adaptação”. E acrescenta: “É o que chamamos de um verdadeiro circuito de terra, construído especificamente para o ralicross, sem quaisquer cedências. Uma coisa boa é que a parte de terra em Portugal é muito consistente, mesmo depois de muitos carros lá terem passado, mantendo-se as mesmas sensações. Há que fazer deslizar o carro nessa parte, algo que é muito divertido de fazer”.

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