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Sebastien Buemi entra na temporada de Fórmula E para vencer

Ex-campeão, Sebastien Buemi não tem qualquer problema em assumir que entra na quinta temporada de Fórmula E para vencer.

O suíço volta a dividir-se entre o Campeonato do Mundo de Resistência (WEC), com a Toyota, e a Fórmula E, mantendo-se na equipa eDams, que este ano representa a Nissan, no lugar da Renault, sendo que o seu companheiro de equipa é agora o britânico Oliver Rowland.

Buemi volta a ser um dos nomes em liça na luta pelo título, que começa a ser disputado a partir do próximo fim de semana nas curvas de Ad Diriyah, junto à capital da Arábia Saudita, Riade. Será a primeira de 13 provas a serem disputadas numa dúzia de cidades de todo o Mundo, e onde Sebastien Buemi procurará ser tão bem sucedido com o Gen 2 como o foi com o primeiro monolugar da competição de carros elétricos sancionada pela FIA.

Este monoposto tem agora mais autonomia, pelo que não vai ser necessário parar a meio da prova para trocar de carro. As corridas têm 45 minutos e mais uma volta, os Gen2 tem um inovador ‘modo de ataque’ onde os pilotos têm 25 quilowatts de potência extra numa zona de ativação e isso vai mudar um pouco o cenário.

Mas Sebastien Buemi acredita que vai poder ser competitivo: “Estou confiante, embora a expetativa para a primeira prova seja muito difícil de avaliar. Não sabemos extatamente em que ponto estamos. Mas enquanto piloto o meu objetivo é sempre vencer. Vamos ver como estamos após a qualificação. O objetivo é lutar pelo melhor resultado possível”.

“A melhor forma de nos familiarizarmos com as pistas é utilizar o nosso simulador, por isso treino dois dias antes de cada evento, segunda e terça-feira e viajo na quarta-feira para o local da corrida. Terei dois dias para me habituar à nova pista”, adianta ainda o piloto suíço.

Jean-Paul Driot, o ‘patrão’ da Dams, considera que as alterações realizadas este ano são um desafio para a equipa, mas está confiante: “Com um carro por piloto durante toda a prova a quinta temporada abre um novo capítulo no campeonato de Fórmula E. A nova parceria, o novo motopropulsor e o novo chassis trazem consigo uma pressão adicional, mas estes desafios são extremamente motivadores para a equipa e para os pilotos”.

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