Motociclismo

Sebastian Buhler no ‘Dakar’ para “aprender o máximo”

Sebastian Buhler é um dos valores seguros do todo-o-terreno nacional, mas no Rali Dakar vai ser um estreante, pelo que o seu objetivo para a prova é de procurar “aprender o máximo”.

Este ano o piloto português teve parte da temporada afetada por lesões, o que o impediu de competir em muitas provas, mas depois esteve em grande no seu regresso à competição, que ‘corou’ com o triunfo na Baja Portalegre 500.

“De facto os problemas físicos fez com que perdesse parte das provas. Mas se isso, por um lado, foi mau, por outro foi bom, porque venci todas as provas em que participei. Por isso estou muito contente com o ano que tive”, refere Buhler.

Já com o intuito de alinhar no Dakar, o piloto alinhou em diversas provas de Rally Raid: “Sei que a navegação não é a minha ‘praia’ mas vai passar a ser. Mas como temos agora um campeonato com um conceito muito bom de navegação, participei e isso acabou por ser muito útil para a grande maratona que é o Dakar”.

Com a carreira desde cedo à marca Yamaha, Sebastian Buhler irá trocar de ‘montada’ para a prova ‘rainha’ do todo-o-terreno mundial, o que acaba por requerer um certo período de adaptação. Mas já começou a tratar do ‘assunto’.

“Desde pequenino que corro de Yamaha, por isso é uma grande mudança alinha no ‘Dakar’ de KTM. Uma moto que me foi emprestada por um amigo, mas muito fiável. Uma máquina construída de propósito para esta prova. Já a pude experimentar em testes em Marrocos e a adaptação correu bem”, explica o piloto.

No seu primeiro Rali Dakar Buhler vai associado a uma estrutura privada, mas experimentada: “Trata-se de uma equipa espanhola, que vai transportar todo o material, assessórios da moto e pneus. Depois tenho o meu mecânico e um ajudante. São sobretudo eles que me vão assistir durante o evento”.

Embora nunca tenha disputado uma maratona como aquela que vai enfrentar no Peru em janeiro, Sebastian Buhler vai mentalizado para o que o espera, nomeadamente a fase das dunas: “Costumo treinar muito em areia pelo que esse facto não me assusta. Também treinei muito fisicamente para conseguir lidar com o esforço que me vai ser pedido. Por isso espero estar à altura”.

“Vou para o Dakar sem objetivos em termos de resultado. Quero sobretudo aprender o máximo para daqui a uns anos pensar em resultados e objetivos. Claro que para mim terminar já seria uma vitória”, remata o piloto português.

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