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“Se fosse eleita, Ana Gomes seria uma má, instável e desestabilizadora Presidenta”

Socialista Manuel dos Santos critica a candidata presidencial, sustentando a sua ideia no “conhecimento pessoal” que tem, relativamente a Ana Gomes. Manuel dos Santos gostava de ver António José Seguro na corrida a Belém, acha que Passos Coelho também faz falta ao debate público. E não deseja a extinção do Chega.

Em entrevista ao jornal Sol, Manuel dos Santos comentou as eleições Presidenciais, antevendo uma derrota de Ana Gomes, a que, reconhece, no entanto, o direito de se apresentar ao eleitorado.

O socialista antevê uma derrota da antiga diplomata. E recorre ao “conhecimento pessoal” que tem de Ana Gomes.

“O meu conhecimento pessoal da pessoa em causa, fundado numa certa convivência política de oito anos no Parlamento Europeu, mas não só, impede-me, absolutamente que a apoie”, enquadra.

“Se fosse eleita, mera hipótese académica, Ana Gomes seria uma má, instável e desestabilizadora Presidenta. A magistratura da presidência nunca pode ser desempenhada por alguém que se atira de cabeça e por razões exclusivamente mediáticas”, aponta.

Manuel dos Santos antevê que Ana Gomes granjeie muito apoio dentro do PS, não obstante o partido não conceder esse apoio, até porque o primeiro-ministro já manifestou, publicamente, o desejo de ver Marcelo Rebelo de Sousa reeleito.

“Esta candidatura terá inevitáveis virtudes para o aparelho socialista, porque não evita a vitória de Marcelo Rebelo de Sousa”, diz o socialista.

Manuel dos Santos considera ainda que António José Seguro seria o “candidato ideal à Presidência da República”.

“Penso que ele e Passos Coelho, como seguramente outros, fazem falta ao debate público que está a degradar-se de um forma preocupante em Portugal”, argumenta.

Manuel dos Santos critica ainda os críticos de André Ventura. Não porque concorde com as ideias do líder do Chega, mas porque considera que faz falta “uma corrente mais à direita”.

“Acho bem que uma corrente mais à direita tenha representação no espetro partidário nacional e não desejo a sua extinção”, diz.

Por outro lado, “os ataques primários que têm sido feitos a esse partido e ao seu líder só servem para os fortalecer”.

“A reação de algumas das figuras de ‘referência’ da apelidada esquerda tem sido irracional”, conclui, nesta entrevista ao Sol.

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