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“Se dependesse de mim, Vítor Caldeira deveria continuar”, assume Rui Rio

Implicado por Marcelo Rebelo de Sousa na escolha do novo presidente do Tribunal de Contas (TdC), Rui Rio garantiu que defendia a continuidade de Vítor Caldeira, o primeiro a não ser reconduzido desde o 25 de Abril.

Em declarações à Lusa na Horta, numa iniciativa para as eleições regionais de 25 de outubro, o presidente do PSD confirmou ter dado o aval à nomeação de José Tavares para a presidência do TdC, como foi ontem revelado por Marcelo.

No entanto, Rui Rio garantiu que preferia a continuidade de Vítor Caldeira.

“Se dependesse de mim, acho que o doutor Vítor Caldeira deveria continuar. Fez um bom trabalho, é uma pessoa sensata, uma pessoa competente, tem um grande currículo. Foi presidente do próprio Tribunal de Contas europeu e, na minha opinião, devia continuar”, garantiu o dirigente social-democrata.

Sobre a ‘revelação’ de Marcelo, Rui Rio explicou que lhe foi pedida uma “opinião” sobre dois nomes, tendo manifestado preferência pelo de José Tavares e não identificando quem seria a alternativa.

“Perguntaram-me a minha opinião sobre duas pessoas que tinham em mente que pudessem ocupar o lugar [de presidente do TdC] e eu efetivamente tenho uma opinião muito positiva sobre o doutor José Tavares, que eu conheço há mais de 15 anos”, justificou.

O novo presidente do TdC é uma pessoa “disponível, equilibrada e sensata”, elogiou ainda o líder do PSD.

José Tavares tomou posse como presidente do TdC ontem, um dia após ter sido nomeado pelo Presidente da República por proposta do primeiro-ministro.

Foi António Costa quem, numa decisão concertada com Marcelo, optou pela não recondução de Vítor Caldeira, o primeiro presidente do TdC a não ser reconduzido no final do primeiro mandato desde o 25 de Abril.

António Costa revelou ter acordado com Marcelo Rebelo de Sousa a não renovação dos mandatos como princípio nas nomeações para cargos de natureza judicial.

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