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“Se correr bem, quando chegarmos a junho já teremos ultrapassado o desconfinamento”

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, apontou a retoma das atividades escolares, hoje, como um símbolo de esperança no sucesso do desconfinamento, classificando abril como uma “nova primavera”.

Assinalando o regresso os alunos dos segundo e terceiro ciclos às aulas presenciais, numa cerimónia realizada na Escola Básica Francisco de Arruda, em Lisboa, o chefe de Estado salientou que se mantém necessário “um esforço nacional de todos para todos”, de forma a que o desconfinamento se possa realizar sem recuos.

“À sua maneira, este é um dia histórico”, sustentou Marcelo, depois de ter concordado que “é completamente diferente o ensino à distância do ensino presencial”. A reabertura das escolas corresponde a “um virar de página que se espera sem recuo, irreversível”.

“Num dia tão bonito, isto corresponde a uma nova primavera, é a primavera como estação do ano, mas é a primavera em Portugal, a primavera nas escolas. Estamos aqui, simbolicamente, para dizer que este é um esforço conjunto, acreditando que é uma abertura para o futuro”, afirmou o Presidente da República.

Acompanhado pelo ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, Marcelo apelou aos portugueses para que “engrenem neste esforço nacional de todos para todos”, de forma a que as próximas etapas do plano de desconfinamento se concretizem. “É um esforço de todos os dias”, insistiu.

“Todos os portugueses têm feito o esforço, fizeram em confinamento, estão a fazer em desconfinamento, fizeram antes da semana da Páscoa, fizeram na semana da Páscoa” e também o “vão fazer nas próximas semanas, respeitando as regras de saúde pública”. “Portanto, isto é feito dia a dia, permanentemente”, complementou.

A reabertura progressiva “passa pelo comportamento de todos”, pelo que só terá sucesso se o esforço feito em confinamento tiver continuidade durante abril.

“É no mês de abril que se consolida este processo de desconfinamento. Se correr bem, quando chegarmos a maio e depois a junho já teremos ultrapassado aquilo que é o programa de desconfinamento. É o que desejamos. É o que cada português, todos os dias, tem de pensar, que é também sua responsabilidade. Nenhum de nós deseja voltar para trás”, finalizou.

Em Portugal, já morreram mais de 16 mil pessoas com covid-19 e foram contabilizados até agora mais de 823 mil casos de infeção com o novo coronavírus que provoca esta doença, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.

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