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“Se as pessoas vissem outras a morrer de covid-19 teriam medo de sair à rua”

O epidemiologista Henrique Barros saiu em defesa dos jovens, apontados como ‘culpados’ pelos recentes surtos de covid-19.

Após dois meses de confinamento, os jovens aproveitam o regresso à ‘liberdade’ para se voltarem a encontrar, sinal de que a mensagem para se manter o distanciamento físico não está a passar devidamente.

Mais do condenar os jovens pelas aglomerações, como nas festas em Carcavelos e Lagos, urge mostrar-lhes a importância da prevenção, frisou o presidente do Conselho Nacional de Saúde e do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto, em declarações ao Público.

“Se as pessoas vissem outras a morrer de covid-19 à volta delas, teriam medo de sair à rua”, sustentou Henrique Barros

Embora a mira da opinião pública esteja apontada aos jovens, há pessoas de todas as idades a não cumprir as recomendações para uso de máscara, distanciamento e higienização regular das mãos.

“Nesta doença a compreensão do risco é muito mais complexa e difícil”, concluiu o epidemiologista.

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