Motociclismo

Scott Redding critica pilotos pagantes no MotoGP

Scott Redding considera como “loucura” que alguns pilotos do MotoGP paguem pelos lugares que ocupam na disciplina ‘rainha’ do motociclismo mundial.

Em declarações ao Motorsport.com o britânico, que faz parte dos Grandes Prémios do ‘Mundial’ de velocidade desde 2008, criticou vivamente a situação que se vive atualmente no patamar superior da modalidade.

Antigo vice-campeão do Mundo de Moto2 e ex-piloto da Aprilia no MotoGP, Redding diz que atualmente o MotoGP se resume a dinheiro: “É tudo negócio, tudo dinheiro. Esse é o problema atual. É como funciona. Para muitos para apenas competir agora tem a ver com o que se paga. É assim o Campeonato do Mundo, não interessa se falamos de Moto3, Moto2 ou MotoGP”.

“Mesmo se as equipas têm orçamento continuam a fazer os pilotos que precisam pagar. Porque podem, porque há gente que paga. Mas depois não têm os melhores dos melhores”, enfatiza o britânico.

Scott Redding procurou várias saídas para se manter na competição, mesmo recuando para o Moto2, mas acabou por não ser bem sucedido com a sua primeira opção na equipa Dynavolt Intact, que acabou por optar por Thomas Luthi. O britânico não teve outra alternativa senão desistir e regressar às corridas no seu país.

“Este é um desses exemplos. É uma das razões porque não fui para o Moto2. Nunca vou correr de graça, porque é o meu trabalho e definitivamente não vou pagar. Não vou pagar 200 ou 300 mil por uma ou duas épocas. É ridículo, é de loucos. Mas alguém o vai fazer”, enfatiza Redding.

Para o piloto britânico deveriam ser os promotores do MotoGP a garantir que os melhores pilotos estavam nos Grandes Prémios, ao mesmo tempo que propunham tetos salariais para os que mais ganham na modalidade: “Há muitos pilotos que são bem pagos e devem-no ser, mas todos os pilotos deveriam ser pagos. Devia haver limites sobre quanto deviam ser pagos. Devia haver regras sobre isso”.

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