Scott Dixon, várias vezes campeão da IndyCar e vencedor das 500 Milhas de Indianápolis deste ano, mostrou o seu interesse no programa da Ford para a categoria GTE, apresentado na sexta-feira em Le Mans na véspera das 24 Horas.
O neozelandês compete na IndyCar pela Ganassi Racing, responsável pelo programa da Ford em GTE em Le Mans e no campeonato do mundo de resistência (WEC) do próximo ano.
Além disso Dixon tem disputado anualmente as 24 Horas de Daytona aos comandos de um DP Ford Ecoboost da Ganassi equipado com o mesmo motor que vai equipar o novo GT da marca da oval no WEC.
O piloto de Auckland tem um currículo impressionante de vitórias no mais importante campeonato americano de monolugares, e referiu em Toronto estar entusiasmado com o novo programa da Ford para Le Mans.
“Acho que é um bom programa.. Em qualquer altura um projeto da ‘casa’ é aliciante, pois seria feita com gente que conheço bem, mas é claro que tudo depende de uma decisão de Chip Ganassi. Ele gere a equipa”, afirmou Dixon à cadeia televisiva FOX durante o fim-de-semana de IndyCar em Toronto,
“Se me chamassem para Le Mans seria duro mas interessante, porque é preciso guiar um carro novo mas com gente que já conheço e nunca participei na corrida. Temos de ver. Estou aberto a tudo. Se Chip o quiser tenho sempre que fazer o que ele quer que eu faça”, prosseguiu o neozelandês de 34 anos.
Seja como for Scott Dixon vai avisando que não tenciona deixar já a IndyCar, esperando competir na mais importante disciplina de monolugares americanos mais alguns anos. “É a minha prioridade”, garante ainda o piloto ‘kiwi’.
