Está a ser analisada pela Polícia Judiciária (PJ) do Porto, em parceria com a Scotland Yard, a reabertura das investigações em Portugal ao desaparecimento da menina inglesa Maddie McCann, avança o Jornal de Notícias. O processo foi arquivado em 2008, pelo Ministério Público, mas a PJ do Porto poderá ser chamada a novas diligências no caso Madeleine McCann, para perceber o que aconteceu à criança, que desapareceu no Algarve.

A PJ estuda a possibilidade de reabrir o caso Maddie McCann, em parceria com a polícia Scotland Yard, na procura de novos dados que permitam avançar no deslindar do desaparecimento da inglesa em Portugal. O Ministério Público arquivou o caso em 2008, mas a PJ do Porto foi chamada para ums eventual reabertura do processo.

Segundo a direção nacional da PJ, os investigadores do Porto foram escolhidos, em virtude do facto de nunca terem estado envolvidos nas diligências do desaparecimento de Maddie e porque apresentam experiência neste tipo de investigações.

Existem já ações conjuntas entre a PJ do Porto e a Scotland Yard, segundo adianta nesta sexta-feira o JN, que podem conduzir à procura de novas informações sobre o paradeiro de Madeleine McCann, que desapareceu com 4 anos.

A Secção Regional de Investigação e Prevenção Criminal das PJ do Porto foi chamada a intervir por nunca ter estado envolvida no caso. O diretor nacional adjunto, Pedro Carmo, explica ao JN que, não obstante ter sido feito arquivamento do processo, a PJ nunca deixou de estar interessada no apuramento da verdade.

Nos dias 23 e 25 de novembro, em 2011, a Scotland Yard fez diligências em Espanha. Os pais de Madeleine, Kate e Gery McCann, revelaram-se, nessa altura, “muito felizes com os avanços das investigações”. Na altura, não se soube se existia algum dado significativo sobre o paradeiro da menina britânica. Mas percebeu-se que a Scotland Yard continuava as investigações, ao contrário da PJ.

Desde a reabertura do processo, a Scotland Yard já enviou polícias a Portugal por três vezes. Madeleine McCann tinha quase 4 anos quando desapareceu, a 3 de maio de 2007, do apartamento onde passava férias com a família, na Praia da Luz (Algarve).

O caso está arquivado, em Portugal, sendo que a Procuradoria-Geral da República só o reabrirá se existirem factos novos. A PJ do Porto pode estrear-se nesta investigação.