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Schäuble com “pena” da saída de Gaspar, mas “razoavelmente descansado” pela estabilidade política

wolfgang-schaubleO regresso de Paulo Portas ao Governo deixou o ministro das Finanças da Alemanha “razoavelmente descansado”. Embora com “pena” pela saída de Gaspar, Schäuble acredita que a ‘promoção’ de Maria Luís Albuquerque “não significa qualquer mudança” no “caminho de sucesso”.

Wolfgang Schäuble, ministro das Finanças alemão, ficou “razoavelmente descansado” com a solução apresentada por Passos Coelho e Paulo Portas para terminar com a crise política em Portugal, iniciada com a saída “irregovável” de Portas do Governo. Antes de entrar para a reunião do Eurogrupo, em Bruxelas, o político sublinhou que Portugal tem-se “destacado pela estabilidade ao longo dos últimos anos”, pelo que se mantém “no caminho de sucesso”.

“Como todos sabemos, a crise em Portugal foi ultrapassada. São crises de governação que acontecem de vez em quando nos estados-membros e que obrigam os responsáveis a sentarem-se em torno da mesa para resolver a questão”, reforçou Wolfgang Schäuble.

O alemão admitiu que teve “muita pena” pela saída de Vítor Gaspar, “um excelente ministro das Finanças e colega” com o qual mantinha “um relacionamento de confiança muito estreito”, sustentou: “nesse tipo de relações estreitas o que acontece é que nem sempre ficamos totalmente surpreendidos. Ele decidiu sair pelas razões que invocou e é natural que isso tenha provocado algumas discussões em Portugal. Mas também não surpreende, quando um ministro tão eficaz e capaz decide sair”.

A nova “colega” de Schäuble será a ex-secretária de Estado do Tesouro, Maria Luís Albuquerque, uma executiva “conhecida por todos” no Eurogrupo e cuja ‘promoção’ dentro do Governo português “não significa qualquer mudança” nas políticas acordadas com a troika: “conhecemo-la todos muito bem e no que importa não significa qualquer mudança, pelo que estou razoavelmente descansado”.

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