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Saúde será um setor “protegido” das reformas estruturais exigidas pela troika

paulo macedoO Serviço Nacional de Saúde estará ‘imune’ aos próximos cortes a anunciar pela troika. “O sector da saúde continuará a ser protegido em 2014 e nos anos seguintes”, prometeu o ministro Paulo Macedo, à margem de uma cerimónia ocorrida em Lisboa.

A troika exige reformas estruturais e o primeiro-ministro apela à “refundação” das funções sociais do Estado, mas o Serviço Nacional de Saúde estará ‘imune’ a mudanças profundas. A garantia foi deixada pelo ministro da Saúde, Paulo Macedo, em declarações prestadas à Renascença após a entrega dos prémios “Hospital do Futuro”, em Lisboa.

“O sector da saúde continuará a ser protegido em 2014 e nos anos seguintes, no sentido em que o Governo quer manter um Estado social e, claramente, quer manter um Serviço Nacional de Saúde”, assegurou Paulo Macedo, quando confrontado com a presença da troika em Portugal para a sexta avaliação do programa de assistência económica e financeira.

A saúde é uma das funções mais estruturais do Estado, mas o ministro acredita que a troika não irá mexer num setor que “continuará sempre a ser uma prioridade”, concluiu Paulo Macedo.

Na cerimónia, o governante salientou que o futuro centro hospitalar de Lisboa oriental será o “único investimento significativo” englobado no Orçamento para 2013, mas que terá de ser totalmente revisto, implicando alterações no modelo de financiamento e no consórcio construtor. “Conseguimos retomar o projeto na medida em que o Ministério das Finanças disponibilizará as garantias necessárias à obtenção do financiamento”, adiantou.

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