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´Saúde’ do Cristo Redentor está em risco e a Igreja vira-se para o crowdfunding

O Cristo Redentor, no Brasil, está ‘doente’. Sem verbas para salvar o monumento, a arquidiocese do Rio de Janeiro criou uma campanha de crowdfunding.

De braços abertos no alto do Corcovado, a estátua do Cristo Redentor necessita de uma intervenção de restauro com urgência.

Por ano, a manutenção do monumento, desde 2007 uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno, custa cinco milhões de reais, cerca de 1,39 milhões de euros.

O número foi avançado pela arquidiocese do Rio de Janeiro, que realçou, no mesmo comunicado, não receber “proveitos da bilheteira de acesso ao Parque Nacional da Tijuca”, onde se localiza o morro do Corcovado e que recebe cerca de três milhões de visitantes por ano.

Os alertas para a deterioração da estátua não são recentes. Já em 2017, a empresa Cone Sul Construções informava que “o Cristo Redentor precisará de intervenções de emergência que evitem o risco eminente de danos irreversíveis, e por outras que visem a sua conservação preventiva”.

Para salvar a grande atração do Rio de Janeiro, a arquidiocese vai lançar, na próxima terça-feira, uma campanha de crowdfunding (financiamento coletivo).

cristo-redentorAfinal, foram duas campanhas de angariação de fundos, realizadas em 1923 e 1929, a suportar a construção do monumento inaugurado em 1931.

“Desde antes da sua construção, o Cristo Redentor conta com a doação dos fiéis e com as parcerias institucionais firmadas”, lembrou a arquidiocese.

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