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Saúde: Alimentação influi em metade das causas de doença e de morte

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A alimentação está relacionada, de forma direta, com metade das causas de doença e de morte, revela a Direção-Geral da Saúde. Os consumos excessivos de sal e de açúcar são os principais ‘culpados’.

Ao intervir na conferência sobre o Plano Nacional da Saúde, ontem realizada em Loures, Francisco George, diretor-geral da Saúde, alertou para o facto da hipertensão afligir quase metade dos portugueses adultos e apontou o dedo ao consumo excessivo de sal.

“Pelo menos metade das causas de doença e de morte têm relação direta com a alimentação, sobretudo com o excesso de sal, mas também o excesso de calorias, as gorduras de fabrico industrial e o açúcar”, alertou Francisco George.

Ao falar sobre o Plano Nacional de Saúde, o responsável adiantou que um dos objetivos centrais passa pela diminuição da mortalidade precoce (antes dos 70) e pelo aumento, em 30 por cento, da esperança de vida saudável aos 65 anos em 2020 (12,9 anos para os homens e 11,7 para as mulheres).

Para cumprir estes desígnio, é fundamental a criação de programas direcionados para o grupo etário dos 50 a 60 anos, acrescentou Francisco George.

No presente, a esperança média de vida é maior para as mulheres, só que os homens apresentam uma melhor esperança de vida saudável a partir da terceira idade.

O Plano Nacional da Saúde definiu também metas para as gerações mais jovens, como a redução da prevalência do consumo de tabaco na população com mais de 15 anos e o controlo da obesidade na população infantil.

A crise, porém, veio estragar tudo: a Direção-Geral da Saúde adiantou que os indicadores de saúde que estavam a melhorar até 2008 desaceleraram desde então e até 2012.

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