Sátira de Alec Baldwin irrita Trump e a discussão é pública

Uma nova sátira de Donald Trump levou o Presidente eleito a criticar nas redes sociais o ator Alec Baldwin, que respondeu… também nas redes sociais.

Em causa esteve a rábula do ‘Saturday Night Live’ (SNL), um dos mais longos programas de entretenimento da televisão norte-americana, em que Alec Baldwin interpreta um Donald Trump a iniciar funções na Casa Branca.

Na sátira, o Trump ‘de’ Alec Baldwin discute com vários elementos do gabinete, como o vice-presidente Mike Pence, vários dos temas mais polémicos durante a campanha eleitoral, como a construção de um muro na fronteira com o México e o combate ao Estado Islâmico.

Mas o ‘verdadeiro’ Trump, o Presidente eleito, não gostou da sátira e fez saber isso publicamente com um comentário no Twitter: “Vi partes do SNL ontem à noite. É um programa completamente parcial e tendencioso – não tem nada de engraçado. O mesmo tempo de antena para nós?”

Como Donald Trump levou a discussão para as redes sociais, o ator que lhe deu vida na sátira, Alec Baldwin, respondeu da mesma forma, usando a conta de Twitter da ABFoundation (Fundação Alec Baldwin).

“O mesmo tempo de antena? As eleições acabaram. Não há mais tempo de antena igual. Agora tente ser Presidente e servir o povo. No fundo, é isso”, dizia o primeiro post do ator… que mandou mais alguns recados, sempre através do Twitter.

“Sabe o que é que eu faria se fosse Presidente? Estaria focado em tentar melhorar as vidas do mais número possível de norte-americanos”, dizia o seguinte, continuado logo com outro post: “Estaria focado em melhorar a nossa reputação além-fronteiras, incluindo lutar mesmo pela liberdade e não apenas por petróleo”.

“Faria todos os esforços para dar formação aos norte-americanos e assim criar empregos. Uma das formas de tornar a América novamente grandiosa [o lema da campanha de Trump] é pô-la a trabalhar outra vez”, insistiu Alec Baldwin.

A discussão entre o Presidente eleito e o ator é agora pública e aguarda-se uma nova resposta de Trump.