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Sarkozy nos tribunais para se defender da acusação de financiamento líbio

nicolas_sarkozyAs acusações de financiamento da Líbia de Muammar Kadhafi à campanha de Sarkozy levaram o Presidente francês e candidato à reeleição a recorrer aos tribunais. Nicolas Sarkozy repudia a “falsidade e infâmia”, publicada pelo portal Mediapart, que aponta a oferta de um envelope com 50 milhões de euros, em 2007.

O chefe de Estado da França vai apresentar uma queixa contra o Mediapart, em consequência das acusações de um alegado financiamento de Muammar Kadhafi. De acordo com este portal, o ex-líder da Líbia teria apoiado Sarkozy com uma verba de 50 milhões de euros, em 2007, na primeira candidatura de Sarkozy ao Eliseu.

Mas o agora recandidato desmente qualquer apoio da Líbia e apelida a notícia de “caluniosa”. Nesse sentido, Nicolas Sarkozy vai recorrer aos tribunais para limpar o seu nome da “infâmia” que essa notícia representa.

O alegado financiamento líbio terá ocorrido em 2007, de acordo com o Mediapart. Nicolas Sarkozy teria recebido um envelope com 50 milhões, que representavam um apoio à sua recandidatura, para pagar despesas da campanha eleitoral da ‘União por um Movimento Popular’.

A notícia surge num momento particularmente difícil para Sarkozy, já que na reta final para a segunda volta das Presidenciais francesas o atual chefe de Estado aparece em desvantagem nas sondagens, sendo que a sua estratégia de captar os votos da extrema-direita de Marine de Le Pen não está a produzir frutos.

Caso não seja reeleito, como tudo leva a crer, Sarkozy tornar-se-á no primeiro Presidente da França que perdeu uma reeleição. François Hollande ameaça, nesse sentido, fazer história na Democracia gaulesa.

Uma nova sondagem sobre a intenção de voto dos franceses na segunda volta das eleições presidenciais em França – realizada após o debate televisivo entre os dois candidatos – coloca Sarkozy mais longe de François Hollande.

De acordo com esta auscultação, 54,5 por cento dos eleitores afirma que irá votar em François Hollande, sendo que 45,5 por cento aponta Nicolas Sarkozy como seu preferido.

Naquele debate, Sarkozy e Hollande debateram medidas de combate à crise, sendo que Hollande defende a renegociação do pacto orçamental europeu, ao contrário de Sarkozy, que opta por manter esse acordo, apontando como prioridade a redução da dívida.

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