Ministra da Saúde, Ana Jorge, revela que “estão a ser avaliadas as zonas do País onde as taxas de vacinação são menores”, para evitar riscos de surtos de sarampo, que se verificam em mais de 30 países europeus. Só com uma taxa de cobertura que atinja os 98 por cento será possível eliminar perigos.
Ana Jorge faz um apelo à “responsabilidade de cada um” na decisão de tomar a vacina contra o sarampo, medida que será fundamental para que Portugal possa evitar os riscos de um surto da doença. O Ministério da Saúde está a cumprir o seu papel: “Estão a ser identificadas as zonas onde a taxa de vacinação é menor”.
“Não obstante ser uma doença benigna, o sarampo é extremamente grave. Um surto de sarampo só poderá ser evitado se atingirmos uma taxa de cobertura de vacinação na ordem dos 98 por cento”, revelou a titular da pasta da Saúde, enquanto participava, em Rio Maior, na cerimónia de inauguração da unidade de cuidados continuados.
A Direção-Geral da Saúde revela que essa taxa é superior a 95 por cento. Apesar de estar muito próximo dos níveis exigidos, deverá haver um reforço da vacinação, até porque o sarampo é uma das doenças mais infeciosas.
Portugal poucos casos de sarampo autóctone, de pessoas que trouxeram o vírus de outros países. E os surtos de sarampo têm sido controlados. No entanto, trata-se de uma doença que, apesar de benigna, pode ser mortal, o que suscita a preocupação da tutela.
Neste momento, cerca de 30 países europeus enfrentam um surto de sarampo, com um total de 6500 casos, o que está a preocupar as autoridades locais. Portugal está ainda imune a este problema, mas o Ministério da Saúde mantém-se vigilante.
