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Santo Tirso abre guerra interna no PS pela escolha de Joaquim Couto como “primeiro candidato”

joaquim coutoO nome do candidato à Câmara de Santo Tirso abriu uma guerra interna no PS, com a concelhia, liderada pelo presidente da Câmara Castro Fernandes, a sentir-se ultrapassada pelo secretariado distrital, que indicou Joaquim Couto, rival do autarca, como “primeiro candidato”.

As autárquicas de 2013 já começam a alimentar a polémica dentro do PS. O município de Santo Tirso é um dos exemplos onde, dentro do distrito do Porto, a escolha dos candidatos promete ser pouco pacífica. Tal como ocorre em Matosinhos, há dois altos quadros dentro do partido que rivalizam na ambição de liderar o processo: a principal diferença é que o autarca de Santo Tirso, Castro Fernandes, não pode recandidatar-se, ao contrário de Guilherme Pinto.

O atual presidente da Câmara lidera a comissão política concelhia e preparava-se para lançar Ana Maria Ferreira, vice-presidente da autarquia, como candidata pelo PS. Só que o secretariado da federação distrital do PS anunciou, hoje, que Joaquim Couto (o rival de Castro Fernandes) será “o primeiro candidato” à edilidade, assegurando “condições para a realização de eleições diretas”.

A comissão política concelhia sentiu-se ultrapassada e Castro Fernandes já declarou, citado pela Lusa, que não considera “correto que o secretariado da federação tenha optado por um candidato” sem auscultar a concelhia, tanto mais que Joaquim Couto foi derrotado por Castro Fernandes nas eleições para a concelhia.

Refira-se que, no caso de Matosinhos, o presidente da Câmara, Guilherme Pinto, já manifestou a vontade de se recandidatar, apesar da concelhia ter escolhido António Parada, o líder da comissão concelhia.

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