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Santana Lopes: “Não desencaminho ninguém de outros partidos. Se as pessoas querem vir, é com elas”

Pedro Santana Lopes garantiu não estar a aliciar ‘adeptos’ do PSD ou do CDS para se filiarem no Aliança, o partido que está a fundar. “Não desencaminho ninguém. Se as pessoas me procuram é com elas”.

Em entrevista à Renascença, o ex-presidente do PSD não escondeu que o eleitorado do Aliança deverá ser maioritariamente formado por pessoas de centro-direita, área no qual se encontram os sociais-democratas e ainda o CDS.

“Eu não falei com ninguém antes de sair”, garantiu o antigo líder dos laranjas, esclarecendo que se mostra disponível para quem lhe diz que “gostava de falar” sobre o novo partido.

“Eu não convido ninguém, não telefono a ninguém, não desencaminho ninguém de outros partidos para vir para aqui. Se as pessoas querem vir, se me falam ou se me procuram é com elas”, afirmu Santana Lopes.

O ex-presidente do PSD pretende formar o Aliança como “uma força política que quer construir”, recrutando uma base eleitoral entre os que nunca votaram e os que têm deixado de votar por se sentirem desencantados com os partidos ‘habituais’.

“Espero que vamos buscar a abstenção”, insistiu.

Santana Lopes adiantou ainda que espera ver o Aliança legalizado já em setembro, de modo a poder concorrer já às eleições Europeias.

“Mal seja diferido o processo, temos plena capacidade de intervenção e aí concorreremos a todas as eleições que sejam disputadas”, garantiu.

Assegurando que não vai encabeçar a lista para as Europeias, o ex-líder do PSD prometeu apresentar nas listas “bons nomes”, dentro de “um princípio: contribuir para a renovação”.

Para legalizar o Aliança, terão de ser recolhidas 7500 assinaturas.

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