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Saneamento básico trava desenvolvimento na Saúde em Luanda

O governo de Luanda assumiu hoje que a problema do saneamento básico na capital angolana continua a afetar o desenvolvimento da Saúde na província e que grande parte da população ainda consome “água fornecida por cisternas”.

Segundo o governador da capital angolana, Luther Rescova, apesar de algumas melhorias, o atual nível de fornecimento de água potável, 500.000 metros cúbicos/dia, continua aquém das necessidades da população, que é mais de metade da atual capacidade.

“A província precisa de pelo menos mais de um milhão para atender à procura das populações cuja grande parte consome água de cisternas”, afirmou hoje o responsável, na abertura de uma reunião com o Presidente angolano, João Lourenço.

O Presidente angolano, João Lourenço, reúne-se hoje com os membros do governo da província de Luanda no âmbito de uma visita de trabalho de dois dias que efetua na capital do país, estado ainda previsto esta manhã uma reunião do Conselho de Auscultação e Concertação Social.

Para Luther Rescova, que apresentava a realidade socioeconómica e de infraestruturas de Luanda, no domínio da limpeza pública “decorrem esforços” para a província estar mais limpa, mas, realçou, há necessidade de se “reforçar a participação do Estado”.

Em relação à iluminação pública, adiantou, em janeiro cerca de 20 por cento das vias principais estavam iluminadas, mas o “maior constrangimento é o nível de vandalização desses meios”, lamentou.

Rescova avançou que o volume de arrecadação de receita comunitária da província aumentou este ano para 62 por cento, sem especificar o montante, afirmando, por outro lado, que persiste o diferencial entre o Orçamento aprovado e o executado.

Isto, explicou, “comprometeu a realização de muitas tarefas”, sendo que dos cerca de 313 projetos inscritos no Orçamento para 2019 estão apenas em curso 50 projetos”.

Esta tarde, João Lourenço visita ainda duas unidades industriais.

Na quinta-feira, o Presidente angolano inaugura do Centro de Hemodiálise do Hospital Geral de Luanda, a Centralidade do Zango 5, município angolano de Viana, e visita o Projeto Integrado de Desenvolvimento Agrícola e Regional da Quiminha.

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