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Salve uma vida: Doe os seus excrementos

poop pills Sabia que o seu cocó pode salvar uma vida? Uma instituição está a comprar amostras de excrementos para desenvolver um transplante fecal. Só assim será possível salvar a vida de quem é infetado pela bactéria ‘Clostridium difficile’.

Há mais um uso em visto para as fezes humanas. Depois do autocarro movido por cocó, da água feita de excrementos e das embalagens para fazer uma partida a um inimigo, as fezes podem salvar vidas.

Em causa está o desenvolvimento do transplante fecal, indispensável para o tratamento de alguém que sofre de uma infeção de ‘Clostridium difficile’.

Esta bactéria, responsável por 14 mil mortes e 250 mil internamentos hospitalares por ano só nos EUA, ‘aprendeu’ a resistir aos antibióticos. O único tratamento consiste no transplante fecal.

As infeções de ‘Clostridium difficile’ levam o paciente a sofrer intensas diarreias. Como o próprio nome indica, o tratamento consiste no transplante da matéria fecal: por mais horrível que soe, os excrementos do dador são colocados no fim do aparelho digestivo do paciente.

A técnica de transplante está a ser desenvolvida pela OpenBiome, uma organização não lucrativa de Medford, nos EUA, que tem apelado à doação de fezes para fins de investigação.

Os investigadores pretendem criar ‘comprimidos de cocó’: a matéria fecal é congelada e colocada no interior de uma cápsula, podendo ser tomada oralmente.

A repugnância de engolir um ‘comprimido de cocó’ acaba por ser minorada face à alternativa atual: uma colonoscopia para inserir as fezes.

Não há, por enquanto, outro tratamento para as infeções, pois a ‘Clostridium difficile’ destrói a flora intestinal, impedindo que o doente consiga produzir os excrementos.

Segundo a OpenBiome, o tratamento à base dos ‘comprimidos de cocó’, que se desfazem no intestino delgado, apresenta uma elevada taxa de sucesso, a rondar os 90 por cento.

Como isto se passa nos Estados Unidos, já há um negócio à vista. A organização pondera pagar aos dadores pelas fezes, a um valor de 40 dólares por doação.

Feita as contas, um ‘dador profissional’ pode ganhar mais de 13 mil dólares por ano (mais de 11.378 euros) pelo que, atualmente, envia gratuitamente para as ETAR.

https://www.youtube.com/watch?v= DkOyoSeHxN8

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