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Salvamento de baleias na Nova Zelândia: 34 mortas e 17 devolvidas a alto mar

O salvamento das baleias-piloto que ficaram presas nas águas de Golden Bay, no sul da Nova Zelândia, prossegue com dados atualizados: das 99 encontradas, há 34 mortas e 17 que já regressaram a alto mar. Há cerca de cem voluntários no resgate das baleias.

Dezassete das 99 baleias-piloto que ficaram presas nas águas rasas de Golden Bay, Nova Zelândia, já regressaram ao alto mar e estão em segurança, ao contrário das 34 já mortas e das 48 que ainda permanecem em perigo, numa luta pela vida, com a ajuda de cerca de uma centena de voluntários, que há dois dias apoiam no resgate.

As baleias encontram-se numa zona com pouca profundeza. O arrojamento de baleias é um fenómeno que se repete, normalmente entre os meses de novembro e abril, em águas neozelandesas. Há 34 baleias mortas (número provisório) e as restantes em perigo de sucumbirem.

O Departamento de Conservação neozelandês está a proceder ao salvamento das baleias, cumprindo uma missão que iniciou em 1974. O salvamento é feito com recurso a toalhas em cima das baleias, constantemente molhadas, de modo a que estas fiquem nessa condição até ao regresso ao alto mar.

Os cetáceos foram encontrados por um piloto que sobrevoada as águas da ilha. O Departamento de Conservação entrou imediatamente em ação. É provável que as próximas horas tragam mais baleias mortas.

Todos os anos ocorre, em média, um arrojamento de baleias. Nos últimos doze meses, já é a terceira vez que se verifica uma situação semelhante, o que não é normal. Em novembro passado, ocorreu uma situação igual, também em Golden Bay, que provocou a morte a 65 baleias.

Recentemente, 107 baleias-piloto morreram na praia de Stewart Island, também na Nova Zelândia. O Ministério de Proteção do Meio Ambiente tentou resgatá-las e fazê-las regressar ao mar, mas sem sucesso.

Arrastadas pelas marés para as margens, as baleias-piloto ficaram presas depois de a maré baixar. Foram encontradas por turistas, que reportaram o caso ao Departamento de Conservação. Esta entidade verificou que cerca de metade do grupo estava morto e a outra metade com poucas possibilidades de sobreviver.

O Ministério de Protecção do Meio Ambiente nada pôde fazer para salvar as baleias que ainda estavam vivas, fazendo regressá-las para o mar. As baleias-piloto vivem normalmente em grupos que atingem, normalmente, meia centena. É provável que se tenham juntado dois grupos, daí se ter registado a morte de dois grupos em lapsos de tempo diferentes.

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