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Saldo bancário de Evo Morales triplicou em 12 anos para 51 mil euros

A informação sobre as contas bancárias do Presidente boliviano, Evo Morales, divulgada na internet na quinta-feira, revela um saldo que é o triplo do que existia quando chegou ao cargo, há 12 anos.

A Unidade de Investigações Financeiras (UIF) da Bolívia, uma entidade pública de luta contra a lavagem de dinheiro e o financiamento de crimes, como o terrorismo, publicou na sua página na internet as contas de Morales e do vice-Presidente, Álvaro García Linera.

Os saldos no passado dia 04 de julho somam o equivalente a 58.681 dólares (51 mil euros) no caso de Morales e 4.036 no de Garcia. Quando chegaram aos respetivos cargos, em 22 de janeiro de 2006, estes valores eram respetivamente de 21.276 e de 2.406.

A informação publicada revela que ambos têm conta em um banco estatal e outro privado da Bolívia, com créditos já pagos no caso do presidente e imobiliários, até 2037, no do vice-presidente.

Ambos os dirigentes solicitaram em 2009 o levantamento do sigo bancário, estabelecido na Constituição boliviana, mas a que se pode renunciar voluntariamente devido a uma lei anticorrupção, explicou a diretora da UIF, Teresa Morales.

A diretora mostrou, em conferência de imprensa, como funciona o acesso a esta informação na internet, que no caso de Morales e Linera oferece um resumo de contas bancárias e operações financeiras desde que chegaram ao cargo, e irá ser atualizada regulamente.

A responsável pela UIF assegurou que Evo Morales é “o primeiro Presidente do mundo” a publicar as suas contas de forma voluntária na internet.

Da mesma forma, também pode ser disponibilizada, de forma voluntária, informação bancária relativa aos familiares dos titulares de cargos públicos.

O presidente da câmara de La Paz, Luis Revilla, do partido opositor Soberania e Liberdade, também autorizou a publicação da sua informação, que vai ficar disponível em breve.

A presidente da Câmara de Deputados, Gabriela Montano, afirmou que tanto ela como o presidente do Senado, José Alberto Gonzáles, estão dispostos a solicitar o levantamento do segredo bancário, depois de a diretora da UIF ter incentivado o conjunto das autoridades do país a fazê-lo.

“Não temos nada a esconder. Vivemos do nosso trabalho diário e do nosso salário de maneira transparente, pelo que estamos dispostos a seguir o exemplo das nossas mais altas autoridades”, assegurou Montano, segundo um comunicado do Congresso.

Lusa

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Lusa
Etiquetas: BolíviaEvo Morales

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