Saiba como vai funcionar o vídeo-árbitro?

A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) revela que vai implementar o vídeo-árbitro, já a partir da próxima temporada. Como vai funcionar o sistema? Eis as respostas.

O futebol português dá um passo em frente na inovação no futebol, adotando uma ferramenta que promete reduzir os erros na arbitragem – ou pelo menos surge com esse objetivo.

Porém, o vídeo-árbitro só será aplicado em algumas situações de jogo e não se compara às discussões de jogo que preenchem os programas de comentário desportivo.

Perante a inovação, surgem dúvidas. Em que jogos será aplicado? A resposta é objetiva: todos os 306 encontros das 34 jornadas – partir da temporada 2017/18 – terão vídeo-árbitro.

O sistema prevê a criação de uma sala, preparada com todos os meios técnicos, que permitirão uma análise detalhada dos lances. Adicionalmente, poderá ser preparado um espaço junto ao campo de futebol.

E que lances são esses? Aquelas que são permitidas pela International Football Association Board: eventuais faltas dentro de área que gerem dúvidas, verificação se a bola ultrapassa a linha de golo, correção de uma admoestação a um jogador, indicação de expulsões.

Esta ferramenta prevê que árbitros acompanhem partidas através de imagens de televisão, com a capacidade de comunicar, em tempo real, decisões aos árbitros que estão em campo.

Estes poderão visionar imagens ou acatar a decisão. E uma vez que estas são fornecidas pelo operador, a FPF poderá decidir instalar câmaras adicionais em algumas partidas.

O sistema deverá custar cerca de 2000 euros por partida e serão suportados pela FPF. Com os custos de instalação, o total deverá atingir um milhão de euros.

Com o recurso a imagens de televisão, a tecnologia de linha de golo – mais cara – torna-se inútil e, desse modo, deixa de ser usada ou considerada. Essa tecnologia, recorde-se, já foi testada em Portugal.

A final da Taça de Portugal, entre Benfica e Vitória de Guimarães, prevê o recurso a esta tecnologia.