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Saia travada e botas que Assunção Cristas usa nos bairros sociais divertem as redes sociais (com vídeo)

Assunção Cristas está a ser fortemente gozada nas redes sociais, mas agradece. Críticas e paródias aos últimos incidentes tornam a candidata do CDS mais falada do que nunca em tempo de pré-campanha para as autárquicas. Agora pense: quando foi a última vez que ouviu falar do Medina?

Antecipando-se ao PSD, Assunção Cristas lançou-se na corrida à Câmara de Lisboa, tendo mesmo levado a campanha para o Parlamento. Em pleno debate quinzenal com o primeiro-ministro, aproveitou a qualidade de deputada para exigir 20 novas estações para o metro de Lisboa.

Mas o que verdadeiramente colocou Assunção Cristas num dos temas mais falados do momento é a declaração de que usa botas e calças de ganga para visitar os bairros sociais.

As críticas e as paródias não tardaram. Minutos depois, André Silva, deputado pelo PAN, escrevia que vai para o Parlamento de botas e calças de ganga. Foi apenas uma das muitas reações geradas pelas declarações de Assunção Cristas.

Como se tudo isso não bastasse, o vice-presidente do PPM justificou a coligação com o CDS em Lisboa com o facto de Assunção Cristas ser “mulher” que não usa “saia travada” nem “espartilho” em trabalho.

“Como mulher, a dr.ª Assunção Cristas sabe bem que, para se trabalhar, não se pode usar espartilho nem a saia travada, a saia tem de ser larga e, se necessário, vestir calças, calças que ultimamente não se sabe onde andam, custam a ver”, tinha afirmado Gonçalo da Câmara Pereira, levando então Cristas a assumir que usa “botas e calças de ganga para visitar bairros sociais”.

Quando o gozo já estava a morrer, o PPM deitou achas para a fogueira que são as redes sociais. Em entrevista ao Observador, Gonçalo da Câmara Pereira considerou as declarações eram “elogios”.

“O que quis dizer é que a postura de Assunção Cristas é um bocadinho mais valente do que um homem que trabalha e chega a casa e se senta a beber uísque”, argumenta o vice-presidente do PPM: “As críticas podem até funcionar a nosso favor. Quem acha que é sectarismo, problema deles. A esquerda é que tem esses complexos. Eu não tenho complexos de feminismo nem de machismo”.

Certo é que, a cerca de quatro meses das autárquicas, só se fala de uma candidata à Câmara de Lisboa. Cristas agradece, esteja com calças de ganga ou saia travada. E até o Bloco de Esquerda ajudou à publicidade grátis com este vídeo:

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